sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ações contra Belo Monte: fruto da desinformação


Canteiro de Obras da Usina de Belo Monte / Foto: Vagney Santos
Enquanto ativistas organizam ações contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, previstas para este sábado (20) e segunda-feira (22), a Norte Energia reafirma sua atuação para a preservação do meio ambiente e respeito às populações, incluindo os povos indígenas presentes na região do Rio Xingu (Pará), na Amazônia, área de influência do empreendimento.

Em nota divulgada à imprensa, a Norte Energia reconhece a livre manifestação proporcionada pela democracia brasileira, afirmando que “respeita as opiniões contrárias ao projeto Belo Monte, embora sejam fruto da desinformação.” Destacando que, “é importante, nesta data, na qual se fala da defesa da Amazônia, que aqueles realmente comprometidos com o progresso do ser humano e o desenvolvimento dessa região e do Brasil possam buscar as informações fartamente disponíveis para empreender um debate qualificado sobre este projeto, de grande relevância para a região do Xingu, para o Estado do Pará e para o País.”

Os estudos realizados ao longo de mais de trinta anos para o aproveitamento hidrelétrico na Amazônia permitiram o aperfeiçoamento do projeto da UHE Belo Monte com foco justamente na preservação e respeito às peculiaridades do bioma local. Um exemplo é o planejamento para que a usina opere em regime de fio d´água (água que entra é a água que sai, sem acumulação), o que reduziu substancialmente a área inundada.

Ao contrário do que tem sido divulgado, a área inundada será de 503km², bastante inferior à área de 1,6 mil km² prevista nos estudos iniciais. Da área inundada, 228 km² correspondem à área em que o Rio Xingu corre na época das cheias e o restante são áreas de propriedades rurais com plantações e criação de gado.

Esta solução também contribuiu para a diminuição do impacto sobre as populações locais, uma vez que a formação do reservatório principal não irá alagar, em qualquer proporção, as terras indígenas delimitadas na região. "O projeto de Belo Monte, preparado pela Norte Energia S.A., tem este cuidado de não inundar nenhuma terra indígena e, por isso, não haverá necessidade de relocação dessas comunidades", afirma o diretor Socioambiental da empresa, Antonio Coimbra.

Atendendo à legislação brasileira, essas terras permanecerão intocadas pelos canteiros de obras, pelas estradas de acesso e demais estruturas de engenharia relacionadas à construção da Usina. A empresa também tem manifestado, inclusive contratualmente, o compromisso em atuar junto à Fundação Nacional do índio (FUNAI) para manter as condições de vida das etnias em suas próprias terras e desenvolver ações para resgatar e valorizar a cultura destas comunidades.

A Norte Energia garante que a usina de Belo Monte levará desenvolvimento à região de Altamira (PA), municípios vizinhos, e a melhoria das condições de vida de 4.500 famílias que residem em palafitas. A região também receberá uma compensação financeira anual de R$ 88 milhões.

Para saber mais sobre o empreendimento, acesse: www.blogbelomonte.com.br e www.norteenergiasa.com.br

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