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Rui Zilnet
O Campo de Santana, nome pelo qual é conhecida a Praça da República, localizado na região central do Rio de Janeiro, próximo à Estação Central do Brasil, pode ser considerado o “Paraíso dos Ladrões”.
Nos destaques, ladrões à espera de suas vítimas e suas comparsas mulheres, que são usadas como isca para os assaltos aos desavisados que buscam uma companhia. |
Um dos lugares mais aprazíveis do centro do Rio de Janeiro, ideal para passeios, descanso e contemplação, proporcionados pela abundante beleza de sua flora, fauna e obras de arte. Os pavões, com suas plumagens exuberantes, os patos e as cotias, além do lago, são seus maiores atrativos.
Também é o lugar preferido das prostitutas que ali ganham a vida, dos desocupados para passarem o dia; dos ladrões, para saquear bolsas, dinheiro, celulares, câmeras fotográficas, relógios, cordões de ouro e outros objetos de valor daqueles que chegam desavisados ao local onde funciona também a sede da Fundação Parques e Jardins (FPJ), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Apesar da presença de agentes da Guarda Municipal, fiscais da FPJ e guarnições da Polícia Militar que circulam freqüentemente pelo local, os ladrões agem livremente, principalmente no lado da saída para o Corpo de Bombeiros, onde os portões permanecem fechados e a fiscalização praticamente inexiste. Ali já flagrei indivíduos praticando diversos tipos de crimes, tais como, furto de patos (que normalmente são vendidos a restaurantes do centro do Rio) e assaltos a mão armada para tomar câmeras e outros objetos dos visitantes.
Fica aqui o questionamento:
- Será que é tão difícil para o poder público tomar uma atitude eficiente para resolver um problema tão conhecido de todos, principalmente de quem trabalha e vive na região central do Rio de Janeiro? Porque somente nós, cidadãos comuns, conseguimos enxergar o que os agentes responsáveis pela “(in)Segurança” não conseguem?
Texto e foto: Rui Zilnet
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Será que este problema ainda persiste?
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