terça-feira, 31 de março de 2009

Quando questionamos, incomodamos !

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Há mais de 10 anos que acompanho o movimento dos sem-teto e a evolução das ocupações na cidade do Rio de Janeiro. Em geral, conheço muita gente militante do movimento social e suas instituições. Naturalmente, que pela atuação dos atores, tenho admiração pelo trabalho de alguns e o pé atrás no diz respeito a outros.

Já fui processado, tanto na esfera cível como na criminal - e não me envergonho disso - por discordar publicamente das ações de um indivíduo que atua junto aos sem-teto. Não bastasse isso, desde 2007 há um blog na Internet, atribuido ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto RJ, com acusações irresponsáveis e mentirosas contra mim e outras pessoas de várias instituições. Os autores dessas acusações não são reconhecidos pela Executiva Nacional do MTST como membros, tampouco como militantes, o que posso comprovar por documento em meu poder.

Meu relacionamento com os integrantes da executiva nacional do MTST e seus representantes no Rio de Janeiro é normal, tranquilo. Só tenho a lamentar que, pessoas irresponsáveis, utilizem o nome de uma organização tão séria para atingir objetivos temerários.

Não bastasse essas acusações, também vem sendo distribuído, sistematicamente, desde meados de 2008, um jornaleco apócrifo, intitulado “jornal da fist”, acusando a mim e a outra pessoa de sermos X-9. O que me causa espécie é que este jornaleco é impresso na gráfica do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, com a sua conivência. Considero isso muito grave. Tenho exemplares para mostrar a quem interessar.

Confesso que, às vezes, sinto-me até incomodado por esses fatos, porém, acabo entendendo que isso é resultado da seriedade do meu trabalho junto às ao movimento social e na luta de classes.

É óbvio, que QUANDO QUESTIONAMOS, naturalmente INCOMODAMOS.

Desde 1988, nosso país vive no sistema democrático pleno. Os cidadãos brasileiros podem e devem expressar suas opiniões, mesmo que contrariem interesses, sejam de quem for. E enquanto prevalecer nossa Carta Magna, vou continuar questionando, principalmente quem vive na sombra do oportunismo e da exploração das desgraças dos miseráveis.

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