segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Reflexão

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Fala-se tanto em violência, tragédias... É assunto da moda! Realmente, nossas mentes acabam ficando condicionadas por fatos negativos que ocorrem cotidianamente e são noticiados com tanta veemência. Mas, estas reações são facilmente explicadas na filosofia.

“Tomemos por exemplo dos jornais televisivos. No espaço de trinta minutos, é lógico que os jornalistas se concentrem no que escapa ao ordinário: a queda de um avião em vez dos milhares de vôos que aterrissam diariamente sem dificuldade, o assassinato em vez de bilhões de apertos de mãos ou sorrisos... É preciso não deixar enganar: numa página em branco, é evidente o ponto negro que salta aos olhos! (...) Veja: não existe fatalidade senão na medida do nosso próprio fatalismo. O mundo é imperfeito e a violência está presente na natureza, é claro; mas nós não somos obrigados a concentrar nossa atenção nisso. Temos o poder de controlar nossa vida e nossa visão do mundo. Todos temos dentro de nós a energia necessária para escapar a gravidade e ganhar altitude.” (*)

Logicamente, onde há muita miséria haverá mais violência. É a consequência natural. E quanto maior a cidade, maior a concentração de interesse - por quem constrói a notícia - em divulgar fatos negativos. O resultado final de tudo é o dinheiro!



(*) Saint Girons, Benoît – O Mendigo e o Milionário – pág. 36 – Vozes 2009

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão

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Na noite desta última terça-feira a população brasileira sofreu com o maior apagão de sua história. Pela primeira vez os geradores da Hidrelétrica de Itaipu foram paralizados por uma pane no sistema de transmissão. O presidente Lula apressou-se em dizer que, no seu governo, não faltaram  investimentos no sistema de transmissão de energia elétrica. Por outro lado, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, em entrevista à Ana Maria Braga, no programa Mais Você, da TV Globo, nesta quarta-feira, disse que faltam investimentos em infraestrutura no Brasil. Pires disse também que o governo faz muito oba-oba político e pouca ação.

Na brincadeira, cerca de 60 milhões de pessoas foram atingidas em 18 estados brasileiros. Nas regiões mais privilegiadas do Rio de Janeiro, como Zona Sul, Barra, Recreio, Tijuca, a situação foi se normalizando a partir da 1 hora. As demais regiões, mais pobres, somente a partir das 2 horas. Até agora, 18h55, o abastecimento de água, ainda não foi restabelecido em grande parte da cidade.

Pires está certo. O Brasil é o país do oba-oba. Mas parece que o povo gosta. Se não gostasse, com certeza essas coisas não aconteceriam.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Violência no Rio de Janeiro

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Dizem que há muita violência no Rio de Janeiro.
Eu também acho que há muita violência no Rio de Janeiro.
Mas quem divulga a violência do Rio não destaca de fato a origem da violência.

No meu entender, a maior violência é praticada por quem detem o poder econômico, que tem a seu serviço a mídia e as intituições públicas para oprimir e criminalizar a classe produtiva, os humildes. Sempre foi assim e cada dia será pior.

As organizações criminosas, em todo o mundo, são comandadas por homens aparentemente honrados, acima de qualquer suspeita. E esses homens comandam a política, a justiça e as finanças.

O Rio de Janeiro é tão violento como Paris, Londres ou Nova Iorque.
Por que só o Rio de Janeiro é tão violento? Só porque tem milhões de miseráveis, produto da ganância e do egoísmo de quem detem o poder?

Em qualquer cidade do Brasil ou do mundo existe violência. A mídia do Rio de Janeiro é sensacionalista. Os empresários de comunicação, que fazem parte da classe dominante, aumentam suas fortunas explorando a desgraça e o sofrimento dos miseráveis. Essa é a grande verdade.

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Rio, Cidade Maravilhosa

Não haverá violência ou miséria que ofusque a beleza do Rio de Janeiro.
O povo que vive no Rio de Janeiro, por mais miserável que seja, está sempre de bem com a vida.
O Rio de Janeiro, desde a sua fundação, sempre foi e sempre será a Cidade Maravilhosa, o resto é intriga da oposição.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Maravilha!

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Esta semana o Rio mostrou pela primeira vez, na temporada, a sua cara verdadeira. Nas principais avenidas da cidade e na orla da Zona Sul, os termômetros registram temperaturas acima de 42 graus. As praias de Copacabana, Ipanema e Leblon estão repletas. As mulheres circulam pelas ruas com seus minúsculos vestidinhos esvoaçantes e coloridos. É uma beleza só.

Este é o verdadeiro Rio de Janeiro que o carioca conhece. Muito sol, muita alegria. Ontem à noite (quinta-feira), os bares das principais ruas da Lapa estavam movimentadíssimos, como se já fosse noite de sexta-feira. Nos calçadões das praias da Zona Sul, o movimento também foi intenso, de pessoas que buscavam a brisa noturna do mar para refrescar. A alegria voltou ao Rio. Isso é muito bom.

Há muito tempo não víamos um Rio tão alegre. Nos últimos meses o carioca vinha convivendo com uma cidade triste, apagada. Dias nublados, chuvosos, frios, que não combinam com a personalidade da Cidade Maravilhosa.

Nossa Cidade só é verdadeiramente Maravilhosa quando o sol brilha radiante, com céu azul e calor de 40 graus dia e noite.

Salve o Rio de Janeiro! Salve o povo carioca! Salve aqueles que, como eu, escolheu o Rio de Janeiro para viver! Salve o calor!!!

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Encontros

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No feriadão do último fim de semana, em viagem à terra natal, tive a felicidade de conviver algumas horas maravilhosas em ambiente famliar de rara existência. Ao visitar uma tia muito querida, irmã do meu falecido pai, presenciei uma reunião expontânea de várias gerações no entorno do tronco da família.

Na chegada à casa dos tios, estavam somente eles, uma filha e uma neta. Alguns minutos depois foi chegando muita gente. Os outros filhos, netos, bisnetos, enfim... Não lembro quantos. Mas eram muitos. E nenhuma dessas pessoas chegava ali para satisfazer a curiosidade pela presença do parente que mora longe. Minha visita foi de surpreza. Isso faz parte da rotina diária deles. É a reunião permanente da família. E família bem estruturada está sempre aglutinada.

O objetivo deste texto não é teorizar, tampouco deixar passar em branco um assunto tão importante, que é sobre a estrutura da família no processo de construção da paz.

A oportunidade de passar algumas poucas horas ao lado dos tios e primos, que não via há muito tempo, me proporcionou serenidade para o exercício de uma grande reflexão sobre a importância da estrutura familiar na construção de uma sociedade digna, justa e sem violência.

No que parecia ser uma simples visita de cortesia, encontrei a paz que buscava para continuar minha caminhada, pois, ainda acredito que só através da família bem alicerçada alcançaremos a paz.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estímulo

Amigos,

Estou retornando de uma viagem ao Rio Grande do Sul. Esta viagem me devolveu o estímulo que eu necessitava para voltar a escrever, principalmente depois de uma visita que fiz, a uma tia muito querida. A história desta visita virá no próximo texto deste blog.

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