quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Dias melhores virão

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Meus amigos,

Por mais uma vez, vivencio a passagem para um novo ano, sempre com a convicção de que dias melhores estarão por vir. Não perco a esperança de que ainda teremos um mundo mais justo, com oportunidade para todos, com pessoas menos egoístas e mais sensíveis.

Feliz ano novo!

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

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É inaceitável a ação violenta e abusiva da Polícia Militar de Brasília, mostrada pelas principais emissoras de televisão do país, nesta última quarta-feira, dia 9, contra manifestantes que protestavam pelas falcatruas de Arruda à frente do governo do Distrito Federal.

Tão absurdas quanto a violência mostrada, foram os argumentos usados pelo comandante da milícia para justificar a desastrosa atuação daquela corporação, que estaria garantindo o direito de ir e vir da sociedade brasiliense. E, continuando as barbaridades, ontem, quinta, veio o secretário de Segurança, subordinado a Arruda, dizendo que a ação da polícia militar foi necessária para que o trânsito de veículos fosse liberado.

Ações como esta, mostram quanto equivocada é a formação e orientação dos homens que, supostamente, estão a serviço da “segurança pública”. Que segurança poderíamos esperar de seres desequilibrados, detentores de credenciais oficiais, que usam suas armas, seus cavalos, seus tanques blindados contra a população indefesa, que clama por decência nos atos praticados por pessoas públicas, investidas em cargos de gestão pública?

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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No último dia 4, sexta-feira, me chamou a atenção um texto de Rubem Alves, recitado pela jornalista Ana Maria Braga, em seu programa Mais Você, na Rede Globo. Muito bom para quem busca a reflexão:


O tempo e as jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de ‘confrontação' onde ‘tiramos fatos a limpo'. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: ‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa!...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão-somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena.

(Texto de Rubem Alves, transcrito do site da jornalista Ana Maria Braga - http://anamariabraga.globo.com/home/mensagem/mensagem.php?id_not=3026)



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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Reflexão

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Fala-se tanto em violência, tragédias... É assunto da moda! Realmente, nossas mentes acabam ficando condicionadas por fatos negativos que ocorrem cotidianamente e são noticiados com tanta veemência. Mas, estas reações são facilmente explicadas na filosofia.

“Tomemos por exemplo dos jornais televisivos. No espaço de trinta minutos, é lógico que os jornalistas se concentrem no que escapa ao ordinário: a queda de um avião em vez dos milhares de vôos que aterrissam diariamente sem dificuldade, o assassinato em vez de bilhões de apertos de mãos ou sorrisos... É preciso não deixar enganar: numa página em branco, é evidente o ponto negro que salta aos olhos! (...) Veja: não existe fatalidade senão na medida do nosso próprio fatalismo. O mundo é imperfeito e a violência está presente na natureza, é claro; mas nós não somos obrigados a concentrar nossa atenção nisso. Temos o poder de controlar nossa vida e nossa visão do mundo. Todos temos dentro de nós a energia necessária para escapar a gravidade e ganhar altitude.” (*)

Logicamente, onde há muita miséria haverá mais violência. É a consequência natural. E quanto maior a cidade, maior a concentração de interesse - por quem constrói a notícia - em divulgar fatos negativos. O resultado final de tudo é o dinheiro!



(*) Saint Girons, Benoît – O Mendigo e o Milionário – pág. 36 – Vozes 2009

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão

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Na noite desta última terça-feira a população brasileira sofreu com o maior apagão de sua história. Pela primeira vez os geradores da Hidrelétrica de Itaipu foram paralizados por uma pane no sistema de transmissão. O presidente Lula apressou-se em dizer que, no seu governo, não faltaram  investimentos no sistema de transmissão de energia elétrica. Por outro lado, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, em entrevista à Ana Maria Braga, no programa Mais Você, da TV Globo, nesta quarta-feira, disse que faltam investimentos em infraestrutura no Brasil. Pires disse também que o governo faz muito oba-oba político e pouca ação.

Na brincadeira, cerca de 60 milhões de pessoas foram atingidas em 18 estados brasileiros. Nas regiões mais privilegiadas do Rio de Janeiro, como Zona Sul, Barra, Recreio, Tijuca, a situação foi se normalizando a partir da 1 hora. As demais regiões, mais pobres, somente a partir das 2 horas. Até agora, 18h55, o abastecimento de água, ainda não foi restabelecido em grande parte da cidade.

Pires está certo. O Brasil é o país do oba-oba. Mas parece que o povo gosta. Se não gostasse, com certeza essas coisas não aconteceriam.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Violência no Rio de Janeiro

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Dizem que há muita violência no Rio de Janeiro.
Eu também acho que há muita violência no Rio de Janeiro.
Mas quem divulga a violência do Rio não destaca de fato a origem da violência.

No meu entender, a maior violência é praticada por quem detem o poder econômico, que tem a seu serviço a mídia e as intituições públicas para oprimir e criminalizar a classe produtiva, os humildes. Sempre foi assim e cada dia será pior.

As organizações criminosas, em todo o mundo, são comandadas por homens aparentemente honrados, acima de qualquer suspeita. E esses homens comandam a política, a justiça e as finanças.

O Rio de Janeiro é tão violento como Paris, Londres ou Nova Iorque.
Por que só o Rio de Janeiro é tão violento? Só porque tem milhões de miseráveis, produto da ganância e do egoísmo de quem detem o poder?

Em qualquer cidade do Brasil ou do mundo existe violência. A mídia do Rio de Janeiro é sensacionalista. Os empresários de comunicação, que fazem parte da classe dominante, aumentam suas fortunas explorando a desgraça e o sofrimento dos miseráveis. Essa é a grande verdade.

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Rio, Cidade Maravilhosa

Não haverá violência ou miséria que ofusque a beleza do Rio de Janeiro.
O povo que vive no Rio de Janeiro, por mais miserável que seja, está sempre de bem com a vida.
O Rio de Janeiro, desde a sua fundação, sempre foi e sempre será a Cidade Maravilhosa, o resto é intriga da oposição.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Maravilha!

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Esta semana o Rio mostrou pela primeira vez, na temporada, a sua cara verdadeira. Nas principais avenidas da cidade e na orla da Zona Sul, os termômetros registram temperaturas acima de 42 graus. As praias de Copacabana, Ipanema e Leblon estão repletas. As mulheres circulam pelas ruas com seus minúsculos vestidinhos esvoaçantes e coloridos. É uma beleza só.

Este é o verdadeiro Rio de Janeiro que o carioca conhece. Muito sol, muita alegria. Ontem à noite (quinta-feira), os bares das principais ruas da Lapa estavam movimentadíssimos, como se já fosse noite de sexta-feira. Nos calçadões das praias da Zona Sul, o movimento também foi intenso, de pessoas que buscavam a brisa noturna do mar para refrescar. A alegria voltou ao Rio. Isso é muito bom.

Há muito tempo não víamos um Rio tão alegre. Nos últimos meses o carioca vinha convivendo com uma cidade triste, apagada. Dias nublados, chuvosos, frios, que não combinam com a personalidade da Cidade Maravilhosa.

Nossa Cidade só é verdadeiramente Maravilhosa quando o sol brilha radiante, com céu azul e calor de 40 graus dia e noite.

Salve o Rio de Janeiro! Salve o povo carioca! Salve aqueles que, como eu, escolheu o Rio de Janeiro para viver! Salve o calor!!!

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Encontros

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No feriadão do último fim de semana, em viagem à terra natal, tive a felicidade de conviver algumas horas maravilhosas em ambiente famliar de rara existência. Ao visitar uma tia muito querida, irmã do meu falecido pai, presenciei uma reunião expontânea de várias gerações no entorno do tronco da família.

Na chegada à casa dos tios, estavam somente eles, uma filha e uma neta. Alguns minutos depois foi chegando muita gente. Os outros filhos, netos, bisnetos, enfim... Não lembro quantos. Mas eram muitos. E nenhuma dessas pessoas chegava ali para satisfazer a curiosidade pela presença do parente que mora longe. Minha visita foi de surpreza. Isso faz parte da rotina diária deles. É a reunião permanente da família. E família bem estruturada está sempre aglutinada.

O objetivo deste texto não é teorizar, tampouco deixar passar em branco um assunto tão importante, que é sobre a estrutura da família no processo de construção da paz.

A oportunidade de passar algumas poucas horas ao lado dos tios e primos, que não via há muito tempo, me proporcionou serenidade para o exercício de uma grande reflexão sobre a importância da estrutura familiar na construção de uma sociedade digna, justa e sem violência.

No que parecia ser uma simples visita de cortesia, encontrei a paz que buscava para continuar minha caminhada, pois, ainda acredito que só através da família bem alicerçada alcançaremos a paz.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estímulo

Amigos,

Estou retornando de uma viagem ao Rio Grande do Sul. Esta viagem me devolveu o estímulo que eu necessitava para voltar a escrever, principalmente depois de uma visita que fiz, a uma tia muito querida. A história desta visita virá no próximo texto deste blog.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A arte de envelhecer



Há muito tempo recebí um texto muito interessante, de autor desconhecido, abordando sobre a arte de envelhecer. A personagem da história era uma senhora, idosa, que chegava para seu primeiro dia de aula em uma turma de alunos jovens. De baixa estaturra e pele enrugada, características de alguém com a idade muito avançada, Rose, como era o seu nome, durante as apresentações dirigiu-se a um dos colegas dizendo:

- Ei, bonitão. Meu nome e Rose. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso te dar um abraço?

O jovem, entusiasticamente, foi logo respondendo: É claro que pode!
Enquanto abraçava a terna senhora, seguiu-se o diálogo:

Por que você está no colégio em tão tenra e inocente idade? perguntou o jovem.

Ela respondeu brincalhona: Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar.

Esta brincando, disse disse ele, que estava tão curioso em saber o que a havia motivado aquela senhora, de idade tão avançada, a buscar este desafio. Rose lhe confidenciou que sempre sonhara em ter um estudo universitário, e chegara a hora. Após a aula, foram para o bar da universidade, onde dividiram um "milkshake" de chocolate. E, em tão pouco tempo de convivência, já haviam se tornado grandes amigos.

Todos os dias, durante os meses que se seguiram, teriam aulas juntos e falaríam sem parar. Ele ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo", que compartilhava sua experiência e sabedoria. Ao final de um ano, Rose tornou-se um símbolo no campus universitário, e fazia amigos sempre facilmente. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Estava curtindo a vida!

Durante um evento de futebol, Rose foi convidada para falar. Seu discurso foi inesquecível pelos ensinamentos transmitidos. Quando começou sua fala, que trouxe preparada, três das cinco folhas cairam ao chão. Um pouco embaraçada, pegou o microfone e disse, simplesmente:

Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Parei de beber por causa da Quaresma, e este uísque esta me matando! Eu nunca conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo. Então, me deixem apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei.

Enquanto todos riam, Rose limpou a garganta e começou:

Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e alcançando sucesso. Precisamos rir e encontrar humor em cada dia. Precisamos ter um sonho. Quando perdemos nossos sonhos, fatalmente morremos. São tantas as pessoas caminhando por ai, que estão mortas e nem desconfiam! Há uma enorme diferença entre ficar velho e crescer. Se uma pessoa de 19 anos ficar sentado por um ano, olhando para o horizonte, logo, ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar sentada por um ano, olhando para o horizonte, sem fazer coisa alguma, ao final deste tempo estarei com oitenta e oito anos. Desta forma, qualquer um consegue ficar mais velho, sem que para isso sejam necessários talento ou habilidade. A idéia é crescer através de sempre encontrar a oportunidade na novidade. Não tenham remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas, sim, pelo que deixaram de fazer. As únicas pessoas que têm medo da morte são aquelas que tem remorsos.

Rose encerrou seu discurso cantando corajosamente “A rosa”, desafiando a cada um a estudar poesia e vivê-la em suas vidas diariamente.

No fim do ano, Rose terminou o último ano da faculdade que começara há alguns anos. Uma semana após a formatura, morreu tranquilamente. Mais de dois mil alunos acompanharam o funeral daquela mulher, que deixou o exemplo de que nunca é tarde demais para começar e alcançar o que se busca.



terça-feira, 19 de maio de 2009

Central do Brasil



Quem não conhece ou nunca ouviu falar da Estrada de Ferro Central do Brasil, uma das principais ferrovias desse país. E a Estação Dom Pedro II, atualmente Estação Central do Brasil, que serviu até de palco para o filme “Central do Brasil”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Montenegro?

Pois é, o prédio da Estação Central do Brasil, em estilo Art decò, inaugurado em 1943, é tão conhecido como o Corcovado, mas com uma diferença: Pela Central, como é popularmente conhecida, passam diariamente milhares de pessoas, entre trabalhadores e estudantes, que usam o transporte ferroviário para chegar ao centro da cidade e vice-versa, além de turistas de todo o mundo.

Desde 1998 a Central do Brasil é operada pela Supervia, que, por sinal, demonstra não estar nem aí para o que representa esta construção na história dos cariocas e brasileiros. Já não bastasse as instalações de acesso ao Metrô, que interferem diretamente na fachada lateral, voltada para a Av. Presidente Vargas, vários quiosques estão sendo contruídos no entorno da estação, de forma totalmente indiscrimidada, sem qualquer compromisso arquitetônico com o prédio original. No lado oposto, no entorno da fachada que fica para a Rua Senador Pompeu, foi erguida uma construção enorme, que abriga uma loja de roupas infantis e, ao lado, um quiosque de sorvetes do Mc Donalds.

No interior da estação a baderna é institucionalizada. Teminais de caixas eletrônicos, pastelarias, quiosques, publicidade das lojas, enfim... No grande hall de acesso às plataformas de embarque, enormes painéis publicitários impedem a visualização de paineis fotográficos históricos e detalhes da arquitetura do prédio. Não há qualquer respeito com o patrimônio histórico. A Central do Brasil está sendo totalmente descaracterizada, em demonstração explícita que, para a Supervia, só interessa o resultado financeiro.

É impossível acreditar que os órgãos responsáveis pela manutenção do patrimônio, seja na esfera federal, estadual ou municipal, não tenha conhecimento do crime que está sendo praticado contra este monumento. Nesta terça-feira (19), por volta das 16 horas, o governador Sérgio Cabral esteve presente ao ato de entrega de um ônibus à Defensoria Pública, na Estação Central do Brasil. É impossível que o governador não tenha visto o que todos veem e que está sendo relatando aqui.

É necessário que se faça algo com urgência, para impedir que a ganância de uma empresa se sobreponha aos interesses históricos da população da Cidade do Rio de Janeiro e do Brasil.



Monopólio

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Na manhã desta terça-feira (19), foi anunciada a fusão das empresas Sadia e Perdigão, gigantes brasileiras no setor de alimentos, resultando na Brasil Foods.
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A verdade é que não se trata de fusão. O correto seria dizer que a Perdigão comprou a Sadia.
Mas eu não vou me alongar no assunto. Só quero lembrar que é mais um grande monopólio da indústria nacional, o que acaba sendo danoso para o país. Este monopólio, a exemplo de outros, acabará caindo na mão de proprietários estrangeiros.

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Entre outros monopólios, lembro a holandesa/inglesa Unilever (no ramo de alimentos e materiais de limpeza), que detém a maioria das marcas comercializadas pelos supermercados brasileiros; a White Martins, que monopoliza a fabricação e comercialização de gases industriais e medicinais no país; e o frigorífico FBS Friboi.

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Neo-nazistas

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A Polícia gaúcha desbaratou uma quadrilha de neo-nazistas formada no Rio Grande do Sul, composta por cerca de 50 integrantes. O grupo estava se preparando para ataques em vários estados brasileiros. Entre os alvos principais desses criminosos, estavam judeus, negros e homossexuais.
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Parabéns à Polícia gaúcha!

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Que se manifeste a "Opinião Pública"

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Dia desses, o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), relator no caso de Edmar Moreira (sem partido - MG), o deputado do castelo, afirmou se lixar para a opinião pública. Morais diz não ter provas para condenar Moreira.
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Há quem esteja aplaudindo Sérgio Moraes, sob a alegação de que, pelo menos, o deputado está sendo sincero. Vá ser sincero desse jeito lá com a turma dele. Isso é muito abuso e pouco caso com os votos que recebeu de seus eleitores.
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Não seria hora da opinião pública se manifestar e acabar de vez com a farra que parlamentares fazem no Congresso Nacional?
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E, já que Moraes está se lixando para a opinião pública, então, que o público eleitor dê a resposta, dizendo que também está se lixando com ele, pedindo sua expulsão da Câmara.
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É impossível continuar convivendo com esse modelo de política praticada no Brasil.
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Que se manifeste a "Opinião Pública"!

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vernissage

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Nesta quarta-feira, às 19 horas, na Galeria LGC - Rua do Rosário, 38, no Centro do Rio - acontece o vernissage do fotógrafo Pedro Stephan. Na mostra, que estará aberta à visitação até 27 de junho, Stephan apresenta um ensaio composto por 140 imagens, captadas ao longo de 3 anos de trabalho na Lapa, bairro que no início do século passado abrigava os grandes cabarés da capital federal. A apresentação das imagens se dá através de slides, seguindo o conceito de “quase cinema” - de Hélio Oiticica - quando uma seqüência de fotos cria uma narrativa.
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Pedro Stephan, além de fotógrafo, é jornalista conhecido por sua atuação intensa na imprensa especializada gay brasileira e mundial. Seus ensaios já foram publicados nas mais importantes revistas internacionais, como a francesa “Tetu Magazine”, editada pelo estilista Yves Saint Laurent; nas alemãs “AK Magazine”, “Siegessaeule” e “Du und Ich”; e nas norte-americanas “Circuit Noize” e “La Vida”, entre outras.
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O artista, que tem contribuido para importantes trabalhos institucionais, como os cartazes da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo/2004 e a Campanha de Prevenção à AIDS organizada pelo Grupo Arco-Íris, patrocinada pelo Ministério da Saúde e Unesco, é mestre em Comunicação e Cultura pela ECO/UFRJ e faz doutorado em Literatura Comparada Indústria Cultural e outras Artes na UFF. Atualmente está se dedicando a um trabalho artístico de documentarismo, fotografando os diversos aspectos da cultura homossexual brasileira, além do processo de emancipação homossexual, que talvez seja a grande conquista civil e democrática desta década.
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A mostra estará aberta à visitação de terça a sexta, das 11 às 19 horas - sábado, das 12 às 17 horas, até o dia 27 de junho de 2009.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Choque de fachada

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Assim como muitos brasileiros, infelizmente já estou acostumado às encenações dos políticos, principalmente dos novos prefeitos, ao assumirem seus cargos. Para mostrar que são superiores aos antecessores, procuram fazer algo de impacto para chamar a atenção de seus eleitores e mostrar serviço. É nada mais nada menos do que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro.
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O tal "choque de ordem", a única ação mostrada pela nova administração municipal do Rio de Janeiro nestes quase quatro meses de governo, está levando a cidade ao caos, deixando sempre muito claro que (para eles, governantes) o que causa todos os problemas urbanos é a população pobre.
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Reflexo da repressão, que vem acontecendo desde os primeiros dias desse governo, é a quantidade de pivetes e ladrões que estão tomando conta das ruas centrais da cidade nos últimos dias. Agora, a prefeitura anuncia que vai autorizar somente 20 mil camelôs a trabalhar nas ruas do Rio. Atualmente são 80 mil. E os outros 60 mil, vão fazer o quê?
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A verdade é que não há planejamento para nada. Só acontecem ações de impacto, para agradar pequenos grupos, nada mais. Tudo para a Zona Sul e áreas nobres. E o resto da cidade, como fica? Ruas esburacadas, lixo, esgoto vazando por todos os cantos, enfim...
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O tal choque de ordem do atual prefeito do Rio está levando a cidade ao caos.

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terça-feira, 31 de março de 2009

Quando questionamos, incomodamos !

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Há mais de 10 anos que acompanho o movimento dos sem-teto e a evolução das ocupações na cidade do Rio de Janeiro. Em geral, conheço muita gente militante do movimento social e suas instituições. Naturalmente, que pela atuação dos atores, tenho admiração pelo trabalho de alguns e o pé atrás no diz respeito a outros.

Já fui processado, tanto na esfera cível como na criminal - e não me envergonho disso - por discordar publicamente das ações de um indivíduo que atua junto aos sem-teto. Não bastasse isso, desde 2007 há um blog na Internet, atribuido ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto RJ, com acusações irresponsáveis e mentirosas contra mim e outras pessoas de várias instituições. Os autores dessas acusações não são reconhecidos pela Executiva Nacional do MTST como membros, tampouco como militantes, o que posso comprovar por documento em meu poder.

Meu relacionamento com os integrantes da executiva nacional do MTST e seus representantes no Rio de Janeiro é normal, tranquilo. Só tenho a lamentar que, pessoas irresponsáveis, utilizem o nome de uma organização tão séria para atingir objetivos temerários.

Não bastasse essas acusações, também vem sendo distribuído, sistematicamente, desde meados de 2008, um jornaleco apócrifo, intitulado “jornal da fist”, acusando a mim e a outra pessoa de sermos X-9. O que me causa espécie é que este jornaleco é impresso na gráfica do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, com a sua conivência. Considero isso muito grave. Tenho exemplares para mostrar a quem interessar.

Confesso que, às vezes, sinto-me até incomodado por esses fatos, porém, acabo entendendo que isso é resultado da seriedade do meu trabalho junto às ao movimento social e na luta de classes.

É óbvio, que QUANDO QUESTIONAMOS, naturalmente INCOMODAMOS.

Desde 1988, nosso país vive no sistema democrático pleno. Os cidadãos brasileiros podem e devem expressar suas opiniões, mesmo que contrariem interesses, sejam de quem for. E enquanto prevalecer nossa Carta Magna, vou continuar questionando, principalmente quem vive na sombra do oportunismo e da exploração das desgraças dos miseráveis.

segunda-feira, 30 de março de 2009

MTST Para São Paulo

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Neste 30 de março, o MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, "realiza 4 ações simultâneas no Estado de São Paulo, dentre elas dois trancaços de rodovia e vias públicas. As ações fazem parte da mobilização nacional contra a o desemprego e por políticas populares contra crise. O MTST reivindica dos governos:

- Maior agilidade nas construções e burocracias nos planos de habitação da CDHU.

- Participação no novo plano de habitação do Governo Federal via Caixa Econômica. A promessa de 1 milhão de casas do governo Lula.

- Fim dos despejos e apoio a construção de moradia popular pelas Prefeituras Municipais.
Em São Paulo: Trancaço por tempo indeterminado da Avenida Francisco Morato e Estrada do Campo Limpo.


Em Campinas: Trancaço por tempo indeterminado da Rodovia Anhangüera na altura de Sumaré.

Em Guarulhos:Paralização de avenidas e manifestação em frente a Prefeitura de Guarulhos.

Em Osasco: Trancaço da Avenida Autonomista e manifestação em frente a Prefeitura de Osasco.

Paramos a cidade!

MTST! A Luta é pra valer!"



Fonte: http://www.mtst.info/

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Transporte Público no Rio

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Dizer que o transporte público rodoviário na cidade do Rio de Janeiro é caótico, seria desnecessário. Entra e sai prefeito, mas nenhum deles tem coragem de mexer com os empresários do transporte coletivo.

É absurda a quantidade de ônibus que chegam dos mais diversos e longínquos bairros, do Rio e Grande Rio, ao centro da cidade e zona sul, causando grandes transtornos no sistema viário.

- Até quando teremos que conviver com uma cidade sem planejamento urbano, sem transporte de qualidade?

- Quando teremos um governo municipal com coragem de enfrentar os empresários dos ônibus?

- Até quando a população que usa o transporte coletivo vai agir passivamente, tornando-se cúmplice desta situação?

Assim como os empregados do transporte público fazem greves, reivindicando melhores salários e melhores condições de trabalho, a população usuária também deveria deflagar um movimento em defesa de seus interesses. Não adianta só falar que o governo não faz. É necessário tomar uma atitude!

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Estou voltando

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Amigos,

Felizmente minha filha está viva e com boa recuperação, o que reforça minha vontade de expressar meus ideais através deste blog. Material é que não falta. Estou com a gaveta abarrotada de rascunhos, que já estou ordenando para breve publicação.

Abraços a todos.
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