quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

São José do Norte, um local encantador

Rui Zilnet

A partir de hoje passo a descrever alguns aspectos de uma viagem iniciada ao Rio Grande do Sul, percorrendo várias cidades do interior gaúcho. A ordem dos relatos é aleatória, não condizendo necessariamente com o cronograma da excursão.  Este primeiro capítulo é dedicado à cidade litorânea de São José do Norte.

Cenário de São José do Norte para quem chega de lancha, destacando-se ao fundo as torres da centenária Igreja Matriz

São José do Norte é uma pequena, porém, acolhedora cidade localizada no extremo sul de uma península que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, distante cerca de 372 quilômetros da capital gaúcha e vizinha da cidade de Rio Grande, separada desta por um canal que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico.

O pescado é fruto de uma das principais atividades da economia local
Implantada em posição litorânea privilegiada, a cidade possui muitos casarões antigos, prevalecendo a arquitetura Colonial Portuguesa. O turismo ecológico, a agricultura (cebola, arroz e florestas de pinus) e a pesca constituem os pilares da economia local. Seus habitantes são alegres e receptivos. A base da gastronomia é de frutos do mar. Para quem prefere aventuras e esportes, a Praia do Mar Grosso está à espera.

Lanchas de passageiros e balsas ligam de Sao José do Norte a Rio Grande
A ligação entre a sede do município e o continente, por terra, se dá pela BR-101 (antiga “Estrada do Inferno”). Para quem chega de Rio Grande, o acesso ocorre através de lanchas e balsas pelo canal Miguel da Cunha, que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico. As lanchas transportam aproximadamente cerca de 200 passageiros e as balsas dezenas de veículos, inclusive carretas de grande porte e tonelagem.

A atividade pesqueira é componente natural do cenário do lugar
Na travessia do canal Miguel da Cunha, são consumidos 30 minutos com um cenário marítimo inesquecível, tanto da paisagem do lado de Rio Grande, com a imponência do seu porto e casario colonial, como a chegada em São José do Norte, onde se destacam à distância as centenárias torres da Igreja Matriz, inaugurada em l860, cujo santo padroeiro é São José, e a grande quantidade de embarcações pesqueiras que completam o cartão postal. 




Texto e fotos de Rui Zilnet. A reprodução é permitida para fins não comerciais, desde que seja citada a fonte e respeitados os créditos.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário