terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Espírito de Porco

O

Parece brincadeira, mas não é.

Só pode ser coisa de espírito de porco.

No último domingo, à noite, ao passar sob os Arcos da Lapa, no centro do Rio, aproveitei para aliviar a bexiga num daqueles sanitários químicos que a prefeitura disponibilizou no local.

Na primeira cabine que tentei entrar, quase vomitei. Pois, um infeliz cagou sobre a tampa do vaso sanitário. Isso mesmo cagou. Estava lá aquele monte de merda na tampa do assento. Não serei hipócrita, descrevendo de outra forma. Não direi, com falsos pudores, “fez coco”.

Um sujeito que faz uma merda destas não merece viver no meio de gente, nem de animais. Até porque, os animais são muito cuidadosos na hora de fazer suas necessidades fisiológicas.

Também não vou xingar o cara de filho-da-puta, porque as putas não têm culpa de tamanha cagada.

É um infeliz mesmo. Recalcado.

Espírito de Porco!
O

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