sexta-feira, 23 de março de 2012

A falta de educação e a institucionalização da bandalha


Rui Zilnet

O desrespeito às leis, o desrespeito às pessoas, o hábito de fazer as coisas erradas, parece que são fatores institucionalizados na cidade do Rio de Janeiro, diferente do que ocorre em outras cidades brasileiras. É comum se ouvir dizer que certo é aquele que age de forma errada e errado é aquele que age corretamente.

Na tarde desta última quinta-feira (22), em breve caminhada pelo centro do Rio, aproveitei para registrar alguns flagrantes da falta de educação dos motoristas em não respeitar a Lei e as pessoas nas faixas  destinadas à travessia de pedestres em vias de grande circulação de veículos. 


Na Rua Primeiro de Março, em frente à Praça XV, motorista não obedece o sinal e avança
sobre a faixa, obstruindo a passagem dos pedestres


Não há lugar por onde se ande nesta cidade que a cada instante não nos deparemos com alguma bandalha, parecendo como algo tão natural. São veículos que ultrapassam sinais fechados; motoristas de ônibus que deixam passageiros nos pontos; caminhões de carga estacionados em locais privativos para embarque e desembarque de passageiros; veículos estacionados em portas de garagem; jovens que não respeitam o direitos dos idosos e deficientes, ignorando-lhes a preferência, principalmente de assento nos meios de transporte coletivo; indivíduos que jogam lixo nas ruas; fumantes que circulam como se fossem verdadeiras marias-fumaças em meio à multidão, enfim, são tantos os abusos que seria impossível enumerá-los a todos. A falta de educação, realmente, é institucionalizada.


Na Avenida Rio Branco, em frente à entrada da estação do Metrô da Carioca, mesmo sob
a presença de agentes da fiscalização do trânsito, motoristas avançam o sinal, obstruindo
e dificultando a passagem dos pedestres




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Fotos: Rui Zilnet

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