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Na última quarta-feira, acompanhando a greve dos bancários, no Rio de Janeiro, presenciei uma ação absurda de abuso do poder econômico. Alguns banqueiros, não satisfeito em entrar na justiça comum, com ação de interdito proibitório, para impedir seus funcionários de aderir à greve, colocaram um verdadeiro batalhão de advogados para abrir agências, coagindo os empregados a manter as casas abertas.
Em uma agência do Banco Real, no centro do Rio, depois que os bancários fecharam suas portas por duas vezes, o patrão, inconformado com a insistência dos grevistas, mandou um batalhão formado por cerca de dez advogados para abri-la novamente, numa verdadeira manifestação de arbítrio e abuso do poder econômico.
Algumas horas antes, nesta mesma agência, funcionários reclamavam que estavam sendo coagidos pelos advogados.
Já seria hora da classe produtiva deste país se rebelar de forma incisiva contra este estado de coisas, deixando de se submeter ao jugo da exploração dos patrões.
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