“Mais Desenvolvimento com menos impactos ambientais”
Em Fort Xingu
Canteiro de obras da UHE Belo Monte - Foto: Vagney Santos |
O Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Belo Monte tem sua origem nos Estudos de Inventário da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, concluídos em dezembro de 1979, que contemplavam a exploração de um grande bloco de energia com pelo menos duas usinas, uma situada próxima à cidade de Altamira e outra na Volta Grande do Xingu, constituindo o denominado Complexo Hidrelétrico (CHE) de Altamira. Essa configuração inicial criava um lago de 1.225 quilômetros quadrados, alagava boa parte da cidade de Altamira e inundava a área indígena Paquiçamba.
Nos anos 90 a Eletrobrás decidiu reavaliar o projeto, buscando minimizar os impactos ambientais de qualidade da água no rio Bacajá, eliminar a interferência do reservatório com a Terra Indígena Paquiçamba e diminuir a área de inundação do reservatório do AHE Belo Monte. Em 2000 foi iniciada a 2ª etapa dos Estudos de Viabilidade do AHE Belo Monte, concluídos em 2002 e enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica.
Em 2005 o Congresso Nacional autorizou o Poder Executivo a implantar o Aproveitamento Hidroelétrico Belo Monte, a ser desenvolvido após estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. Foram realizados, então, novos estudos e a Revisão do Inventário do rio Xingu, que prevê a construção apenas do AHE Belo Monte no rio. Estes estudos deram origem ao atual projeto, que causará bem menos impactos do que o anterior e garantirá mais desenvolvimento regional.
O AHE Belo Monte se localiza na “Volta Grande” do rio Xingu, próximo a Altamira. A hidrelétrica terá 11.181 MW de capacidade instalada, com 20 unidades de 550 MW na casa de força principal e 7 unidades de 25,9 MW em uma casa de força complementar. Por ser conectado ao Sistema Interligado Nacional, permite alcançar 4.796 MW médios de energia firme sem depender de qualquer regularização de vazão do rio Xingu, ou seja, não requer a construção de nenhum outro barramento desde a nascente do rio até a cidade de Altamira.
Na atual configuração a usina alagará 516 quilômetros quadrados, dos quais 200 quilômetros quadrados correspondem às cheias anuais normais do rio Xingu. Isso resulta em 0,04 quilômetros quadrados alagados por MW instalado, uma das melhores relações do país para empreendimentos implantados acima de 1.000 MW de potência instalada.
Nos meses de cheias do rio Xingu, o grande volume das vazões, em parte defasadas dos demais rios do país, proporciona uma elevada geração de energia no AHE Belo Monte permitindo que várias outras hidrelétricas em outras regiões do país poupem água em seus reservatórios, para utilização no período seco. Nos meses em que o AHE Belo Monte diminui a sua geração de energia (quando a vazão natural se reduz), o restante do Sistema supre a demanda com saldos positivos devido à água economizada.
Para que uma hidrelétrica possa ser construída é obrigatória a licença ambiental, obtida após a apresentação dos Estudos de Impactos Ambientais. São estes estudos que medem os impactos causados pela usina e propõe medidas para que sejam minimizados ou evitados. O EIA determinou uma série de mudanças no Projeto de Engenharia do AHE Belo Monte para diminuir os efeitos negativos sobre o meio ambiente e as pessoas da região.
Uma das definições é a mudança para a cidade de Vitória do Xingu das 2.500 casas para funcionários das obras que antes seriam feitas próximas ao local da casa de força principal, em uma vila residencial. Outra definição é a construção de 500 casas também para funcionários das obras espalhadas pela cidade de Altamira, ao invés de em uma vila fechada. Os estudos determinaram ainda a construção de um canal ao lado da barragem principal para passagem de peixes, a construção de eclusas para fazer com que os barcos possam passar de um lado para o outro do rio Xingu e a definição de um hidrograma ecológico para o trecho do rio entre a barragem principal e a casa de força, garantindo a navegação e a sobrevivência de espécies de peixes e plantas.
Para que o AHE Belo Monte possa ser construído e operado com sustentabilidade, o EIA propõe um conjunto de ações para diminuir e compensar as alterações negativas e melhorar as positivas. Essas ações são os Planos, Programas e Projetos Ambientais que devem ser colocados em prática nas etapas de estudos e projetos, construção, enchimento do reservatório e operação do AHE Belo Monte. Estes planos garantem, por exemplo, o respeito e apoio às comunidades tradicionais e indígenas e o desenvolvimento sustentável da região.
Para a construção do AHE Belo Monte vão ser implantados acessos, canteiros de obras, moradias e alojamentos para os trabalhadores, e residências para os funcionários. O prazo total para implantação da usina é de 10 anos. No terceiro ano de construção (período de pico das obras) haverá cerca de 18.700 funcionários. Para contratar o maior número possível de trabalhadores locais, vai ser oferecido treinamento para formar trabalhadores especializados.
Nos anos 90 a Eletrobrás decidiu reavaliar o projeto, buscando minimizar os impactos ambientais de qualidade da água no rio Bacajá, eliminar a interferência do reservatório com a Terra Indígena Paquiçamba e diminuir a área de inundação do reservatório do AHE Belo Monte. Em 2000 foi iniciada a 2ª etapa dos Estudos de Viabilidade do AHE Belo Monte, concluídos em 2002 e enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica.
Em 2005 o Congresso Nacional autorizou o Poder Executivo a implantar o Aproveitamento Hidroelétrico Belo Monte, a ser desenvolvido após estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. Foram realizados, então, novos estudos e a Revisão do Inventário do rio Xingu, que prevê a construção apenas do AHE Belo Monte no rio. Estes estudos deram origem ao atual projeto, que causará bem menos impactos do que o anterior e garantirá mais desenvolvimento regional.
O AHE Belo Monte se localiza na “Volta Grande” do rio Xingu, próximo a Altamira. A hidrelétrica terá 11.181 MW de capacidade instalada, com 20 unidades de 550 MW na casa de força principal e 7 unidades de 25,9 MW em uma casa de força complementar. Por ser conectado ao Sistema Interligado Nacional, permite alcançar 4.796 MW médios de energia firme sem depender de qualquer regularização de vazão do rio Xingu, ou seja, não requer a construção de nenhum outro barramento desde a nascente do rio até a cidade de Altamira.
Na atual configuração a usina alagará 516 quilômetros quadrados, dos quais 200 quilômetros quadrados correspondem às cheias anuais normais do rio Xingu. Isso resulta em 0,04 quilômetros quadrados alagados por MW instalado, uma das melhores relações do país para empreendimentos implantados acima de 1.000 MW de potência instalada.
Nos meses de cheias do rio Xingu, o grande volume das vazões, em parte defasadas dos demais rios do país, proporciona uma elevada geração de energia no AHE Belo Monte permitindo que várias outras hidrelétricas em outras regiões do país poupem água em seus reservatórios, para utilização no período seco. Nos meses em que o AHE Belo Monte diminui a sua geração de energia (quando a vazão natural se reduz), o restante do Sistema supre a demanda com saldos positivos devido à água economizada.
Para que uma hidrelétrica possa ser construída é obrigatória a licença ambiental, obtida após a apresentação dos Estudos de Impactos Ambientais. São estes estudos que medem os impactos causados pela usina e propõe medidas para que sejam minimizados ou evitados. O EIA determinou uma série de mudanças no Projeto de Engenharia do AHE Belo Monte para diminuir os efeitos negativos sobre o meio ambiente e as pessoas da região.
Uma das definições é a mudança para a cidade de Vitória do Xingu das 2.500 casas para funcionários das obras que antes seriam feitas próximas ao local da casa de força principal, em uma vila residencial. Outra definição é a construção de 500 casas também para funcionários das obras espalhadas pela cidade de Altamira, ao invés de em uma vila fechada. Os estudos determinaram ainda a construção de um canal ao lado da barragem principal para passagem de peixes, a construção de eclusas para fazer com que os barcos possam passar de um lado para o outro do rio Xingu e a definição de um hidrograma ecológico para o trecho do rio entre a barragem principal e a casa de força, garantindo a navegação e a sobrevivência de espécies de peixes e plantas.
Para que o AHE Belo Monte possa ser construído e operado com sustentabilidade, o EIA propõe um conjunto de ações para diminuir e compensar as alterações negativas e melhorar as positivas. Essas ações são os Planos, Programas e Projetos Ambientais que devem ser colocados em prática nas etapas de estudos e projetos, construção, enchimento do reservatório e operação do AHE Belo Monte. Estes planos garantem, por exemplo, o respeito e apoio às comunidades tradicionais e indígenas e o desenvolvimento sustentável da região.
Para a construção do AHE Belo Monte vão ser implantados acessos, canteiros de obras, moradias e alojamentos para os trabalhadores, e residências para os funcionários. O prazo total para implantação da usina é de 10 anos. No terceiro ano de construção (período de pico das obras) haverá cerca de 18.700 funcionários. Para contratar o maior número possível de trabalhadores locais, vai ser oferecido treinamento para formar trabalhadores especializados.
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