Por Rui Zilnet
Após algum tempo dedicado exclusivamente à fotografia, venho
abrir o ano relatando o episódio sobre artigo publicado no portal Comunique-se,
envolvendo o Ministério Público de Minas Gerais e a Revista Carta Capital.
Na edição da última quarta-feira (2), o portal Comunique-se
divulgou que o Ministério Público havia acusado a Revista Carta Capital de ter
forjado documento para produzir matérias sobre o mensalão mineiro, também
conhecido como “mensalão tucano”, “valerioduto tucano” e “tucanoduto”, na época
da tentativa de reeleição do então governador mineiro, Eduardo Azeredo (PSDB),
em 1998.
Contudo, o Ministério Público de Minas Gerais, em nota
enviada ao redator-chefe da revista, desmente as afirmações constantes na
matéria do Comunique-se.
Prezado senhor Sergio Lirio, redator-chefe da revista Carta Capital,
Sobre matéria recentemente publicada pelo portal Comunique-se, o
Ministério Público de Minas Gerais afirma que em nenhum momento acusou a
revista Carta
Capital de
forjar documentos.
O objetivo da nota enviada por meio do ofício n.º 108/2012-SCI-PGJ
para a revista Carta Capital foi alertar os responsáveis pela publicação sobre a
existência de um documento falsificado, no qual foi incluída, de forma
inidônea, a assinatura de um dos membros desta Instituição.
É quanto a essa falsificação que foi solicitada a instauração de
inquérito policial. Para o Ministério Público de Minas Gerais, é imprescindível
que os fatos sejam apurados e os responsáveis pela divulgação de documentos
inverídicos sejam identificados.
Informamos ainda que estamos enviando para o portal Comunique-se
cópia do ofício enviado a Carta Capital em 3 de
dezembro de 2012. Esperamos, assim, esclarecer qualquer mal entendido.
Ficamos à disposição para mais informações, reafirmando o respeito
do Ministério Público de Minas Gerais pelo trabalho da imprensa e, em especial,
pelo trabalho de tão renomada e respeitável revista como a Carta Capital.
Atenciosamente,
Superintendência de Comunicação Integrada
Ministério Público de Minas Gerais
.
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