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Rui ZilnetTerminadas as eleições, a alegria de sentir que o processo democrático avança e as classes sócio-econômicas mais baixas conquistam um pouco mais de respeito e dignidade como seres humanos. Entretanto, a constatação de que há muito a fazer, pois o preconceito por etnia, sexo, gênero, classe social e pensamento, além de muito acentuado, ainda é questão muito séria e preocupante no Brasil.
Nos dois primeiros dias após as eleições, o que presenciamos foi uma avalanche de mensagens discriminatórias contra os nordestinos, pobres e negros, transmitidas pela internet. Para um país com a história de tantas lutas por liberdade como o nosso, isto é inaceitável.
Agora, já não se tratam de divergências ideológicas. É o caráter das pessoas que fica em evidência. O racismo, a xenofobia, a homofobia, a discriminação aos trabalhadores que produzem o bem estar para todos, principalmente para os de classes sociais privilegiadas, não tem justificativa, tampouco pode ser aceitável.
Os autores das mensagens, na sua maioria, são jovens de classe média alta e cursando universidade, oriundos das regiões Sul e Sudeste do país. O conteúdo nazi-facista dos scraps daria inveja a Hitler. Esta onda de discriminação contra nordestinos, gays, pobres, ciganos, sem-teto, sem-terra, precisa acabar. Isto é muito triste e perigoso.
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