terça-feira, 24 de maio de 2011

Ameaça anônima, a arma dos covardes


Quem defende direitos humanos, sem dúvida alguma, estará sempre contrariando interesses de indivíduos egoístas que agem como feridas mal cheirosas no corpo da sociedade. Consequentemente, estará sempre sujeito a sofrer algum tipo de represália. O processo é natural, mas incomoda quando esses elementos se tornam insistentes e escondem-se covardemente no anonimato para justificar suas paranóias desumanas.

É necessário que os covardes saibam, que para um defensor de direitos humanos por vocação, ameaças não intimidam. Ao contrário, servem de incentivo para que se avance cada vez mais em busca dos ideais maiores.

Não tenho o hábito e não gosto de falar na primeira pessoa. Porém, neste caso, sou o personagem principal da história e não há como fugir da cena. Há cerca de três meses venho recebendo uma série de ameaças anônimas, pela internet e por telefone, que inicialmente não me incomodavam. Pareciam brincadeiras, mas serviram para me tirar de um estado de letargia.

Essas ameaças, que ultimamente se tornaram frequentes, só tem contribuído para aumentar minha vontade de enfrentar os desafios, sempre unido àqueles que buscam justiça social. Quem me conhece sabe das emboscadas que já fui vítima e nunca me acovardei.

Jamais me curvarei diante às ameaças dos covardes.

Rui Zilnet

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