Por Rui Zilnet
Com a redução de despesas obrigatórias no orçamento da União, previstas para este ano, quem pagará a conta, mais uma vez, serão justamente os trabalhadores, os beneficiários da Previdência Social e o povo brasileiro.
Serão cortados pagamentos de abonos e seguro-desemprego, subsídios para o BNDES; e fundos do Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e Desenvolvimento do Nordeste (FDN).
Enquanto isso, a maioria dos senadores e deputados brasileiros, que nada mais fazem do que legislar em causa de seus interesses mesquinhos, continuarão recebendo o indecente salário de R$ 26,7 mil, que representa 61,8% a mais dos R$ 16,5 mil que recebiam no ano passado.
O rombo no orçamento da União, provocado por este escandaloso aumento, que pode causar um impacto de até R$ 1,8 bilhão nas contas dos municípios brasileiros, não é levado em consideração. Destacando, que o custo total de um deputado ou senador chega a mais de R$ 100 mil, por mês, aos cofres do país.
Mas, como sempre, é melhor sacrificar os pobres, com cortes que atingem vários programas sociais, do que enxugar a máquina pública, cortando despesas excessivas com publicidade, mordomias, e redução do salário dos parlamentares.
Será que os trabalhadores, beneficiários da Previdência Social e o povo brasileiro permanecerão calados, assistindo passivamente a uma situação nojenta como esta?
Matéria relacionada: Cortes no orçamento atingem pessoal e benefícios da Previdência
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