Ageência Brasil
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse, nesta segunda-feira (3), que uma de suas metas será a implantação de um mecanismo para garantir atendimento com qualidade e em curto tempo no Sistema Único de Saúde (SUS).
Sem detalhar como funcionará o mecanismo, que o novo ministro chamou de indicador nacional de garantia de qualidade de acesso, Padilha afirmou que essa será sua “obsessão” na pasta. “Não vamos melhorar a saúde se não tivermos meta entre nós. É fundamental para que a sociedade saiba onde queremos investir o dinheiro" para a saúde, acrescentou Padilha, que entrou no lugar de José Gomes Temporão, titular da pasta desde 2007.
Padilha defendeu a regulamentação da Emenda 29 para aumentar o montante de dinheiro para a saúde. Porém, alertou que os recursos atuais devem ser melhor administrados. “É verdade que precisamos de mais recursos, mas é verdade que precisamos investir mais e melhor os recursos de que dispomos hoje”, disse ele. A emenda fixa os percentuais de investimento dos governos federal, estaduais e das prefeituras nos serviços de saúde.
O novo ministro citou pedidos da presidenta Dilma Rousseff para a pasta, como a implantação da Rede Cegonha, sistema com serviços de saúde focados na mulher e na criança, uma das promessas de campanha da petista. Outras recomendações são a instalação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que o ministério lidere o combate ao consumo de crack no país.
Padilha afirmou que irá convocar todos os gestores para trabalhar pela erradicação da miséria, principal compromisso de governo de Dilma Rousseff.
Em seu discurso de despedida, José Gomes Temporão disse que trabalhou de forma “apaixonada” pela saúde do brasileiro. Ele alertou o sucessor de que terá de enfrentar o corporativismo profissional para tentar aperfeiçoar a gestão do SUS, ao falar que sofreu um “boicote” em relação ao fracasso de seu projeto para a criação de fundações estatais para administrar hospitais e serviços de saúde.
O auditório do Ministério da Saúde ficou lotado de convidados para a cerimônia, como servidores, ex-ministros da pasta e parlamentares. Os ministros Fernando Haddad, da Educação, e Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, também estiveram presentes. O público pôde acompanhar a transmissão de cargo por meio de telões instalados na entrada e na biblioteca do prédio.
Antes de assumir o Ministério da Saúde, Padilha comandou a Secretaria de Relações Institucionais, desde setembro de 2009, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Médico infectologista, foi diretor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). É filiado ao PT e participou da coordenação das campanhas presidenciais de Lula e de Dilma Rousseff.
Sem detalhar como funcionará o mecanismo, que o novo ministro chamou de indicador nacional de garantia de qualidade de acesso, Padilha afirmou que essa será sua “obsessão” na pasta. “Não vamos melhorar a saúde se não tivermos meta entre nós. É fundamental para que a sociedade saiba onde queremos investir o dinheiro" para a saúde, acrescentou Padilha, que entrou no lugar de José Gomes Temporão, titular da pasta desde 2007.
Padilha defendeu a regulamentação da Emenda 29 para aumentar o montante de dinheiro para a saúde. Porém, alertou que os recursos atuais devem ser melhor administrados. “É verdade que precisamos de mais recursos, mas é verdade que precisamos investir mais e melhor os recursos de que dispomos hoje”, disse ele. A emenda fixa os percentuais de investimento dos governos federal, estaduais e das prefeituras nos serviços de saúde.
O novo ministro citou pedidos da presidenta Dilma Rousseff para a pasta, como a implantação da Rede Cegonha, sistema com serviços de saúde focados na mulher e na criança, uma das promessas de campanha da petista. Outras recomendações são a instalação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que o ministério lidere o combate ao consumo de crack no país.
Padilha afirmou que irá convocar todos os gestores para trabalhar pela erradicação da miséria, principal compromisso de governo de Dilma Rousseff.
Em seu discurso de despedida, José Gomes Temporão disse que trabalhou de forma “apaixonada” pela saúde do brasileiro. Ele alertou o sucessor de que terá de enfrentar o corporativismo profissional para tentar aperfeiçoar a gestão do SUS, ao falar que sofreu um “boicote” em relação ao fracasso de seu projeto para a criação de fundações estatais para administrar hospitais e serviços de saúde.
O auditório do Ministério da Saúde ficou lotado de convidados para a cerimônia, como servidores, ex-ministros da pasta e parlamentares. Os ministros Fernando Haddad, da Educação, e Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, também estiveram presentes. O público pôde acompanhar a transmissão de cargo por meio de telões instalados na entrada e na biblioteca do prédio.
Antes de assumir o Ministério da Saúde, Padilha comandou a Secretaria de Relações Institucionais, desde setembro de 2009, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Médico infectologista, foi diretor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). É filiado ao PT e participou da coordenação das campanhas presidenciais de Lula e de Dilma Rousseff.
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