quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Derrotistas em pânico

Rui Zilnet

Chegamos aos últimos dia do ano e os derrotistas de plantão não cansam. Estão desesperados! Em pânico! São eles os indivíduos que formam os quadros do PIG*, bombardeiam incansavelmente o presidente Lula, com afirmações difamatórias e preconceituosas. Tratam a Gloriosa Despedida de Lula como se estivéssemos em véspera de eleição. Não bastasse o assédio moral praticado por estes crápulas contra a figura do nosso presidente, caracterizado pela expressão do mais puro ódio e rancor, se voltam em apostar no que tem de pior para a gestão da presidenta Dilma Rousseff. Os “donos da verdade” não se conformam em perder o controle da situação e, certamente, tentarão infernizar também a vida da sucessora.

A maioria dos colunistas da "grande" imprensa procura, de qualquer forma, jogar sobre os ombros do presidente Lula a culpa por todos os problemas que existem no Brasil, como se ele fosse o causador. Nenhum deles se dá à dignidade de citar, em seus artigos... peçonhentos, a origem dos problemas, principalmente os que se relacionam à Saúde Pública, à Educação e ao Transporte, que é crônica e secular, potencializados pela desconstrução do País ocorrida no período entre 1964 e dezembro/2002. Ou falta-lhes conhecimento da história ou é má-fé!

Aqui vai uma experiência pessoal, sobre os problemas da Educação na década de 1950. Filho de funcionário público, do Ministério da Agricultura, nasci e passei os primeiros anos da minha infância na zona rural, em uma estação experimental do ministério. Cursei a primeira série do primário em uma escola estadual da zona rural, distante cerca de mais uma hora, à pé, por uma trilha no meio do mato. Até que era divertido, pois era um grupo, composto por muitas crianças, que fazia aquele percurso, de ida e volta, todos os dias. Na escola, uma única sala de aula e uma única professora para uma turma multiseriada, de aproximadamente 35 alunos de 1ª a 5ª séries. A instalação sanitária para uso de alunos e professora, era uma casinha de madeira com um buraco no chão. A água de consumo era de um poço. Não havia merenda escolar, que todos levavam de casa.

O grande diferencial na educação daquela época era a capacitação dos professores. Mas, o que vale destacar no exemplo pessoal citado acima, era a situação enfrentada por aquelas crianças, a maioria composta por meninos e meninas, filhos de funcionários públicos de um órgão federal, que não disponibilizava condições de aprendizado fundamental às crianças de seus agentes.

Por hoje, fica este exemplo sobre os problemas da educação. Postarei outros textos, abordando experiências sobre temas de Transporte e Saúde Pública.


(*) PIG – Partido da Imprensa Golpista

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