Por Rui Zilnet
Sob o pretexto de abertura de “precedente perigoso” para que os “fichas sujas” tenham votos computados nas eleições, o PSOL corre atrás do prejuízo contabilizado pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acolheu liminar do PT do B, obrigando o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) a recalcular o quociente que definiu os 46 deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro.
A liminar, que foi concedida pelo ministro Marco Aurélio, do TSE, e ainda não teve o mérito julgado, determina que os votos dos 18 candidatos do PT do B, que tiveram suas candidaturas impugnadas, sejam somados aos votos do partido. Assim, Cristiano Souza, o candidato a deputado federal mais votado do PT do B, com 29.176 votos, assume a cadeira na Câmara Federal.
Com isso, o PSOL perde uma vaga na Câmara, ficando somente o deputado Chico Alencar como representante do Rio de Janeiro. Ao ex-BBB, Jean Wyllys, resta apenas a primeira suplência do PSOL.
O presidente do PT do P, Vinícius Cordeiro, que é especialista em Direito Eleitoral, conquistou a liminar defendendo a tese jurídica de que a anulação dos votos dos candidatos impugnados fere o Código Eleitoral.
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